13.08.2022
A Besta, As Luas
Elizabete Francisca
Auditório Agostinho da Silva 18:30
Através de gestos e sons, proponho enunciar, uma representação possível da geografia política de um corpo não submisso.
Num momento onde tantos corpos e tantas vozes dificilmente podem existir, é urgente reivindicar um lugar de resistência, transformando possíveis fragilidades em flechas e potências. O corpo como arma política, o último reduto de qualquer experiência, um grito. De afirmação de uma individualidade, em reconciliação com a sua identidade e sexualidade: do sexo à cabeça, da cabeça ao cosmos, do cosmos ao chão. Um possível mantra para me manter em desequilíbrio.
Limitado à lotação do espaço.